quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Não poderíamos deixar de postar em um blog voltado, principalmente, para o público jovem, uma matéria sobre algo de suma importância e interesse para as pessoas: o sexo, fonte de dúvidas e inseguranças para adolescentes, adultos e idosos.

Sexo, o dom de gerar a vida

No âmbito da biologia, os membros da maior parte das espécies de seres vivos do domínio eucariota estão divididos em duas categorias chamadas de sexo, e é o que difere os indivíduos em machos e fêmeas, homens e mulheres. Mas na prática o sexo pode ser interpretado e encarado de diversas formas por ser um tema muito complexo e por ser dependente de vários fatores. Para muitos, sexo é sinônimo de amor, é visto como uma coisa bela e natural como forma de consolidar o relacionamento. Para outros, sexo é sinônimo de prazer, meio para a obtenção da satisfação pessoal e muitas vezes usado como objeto comercial, mas há pessoas radicais que levam isso adiante, aderindo ao sadomasoquismo. Já para os animais, por exemplo, o sexo é feito pelo instinto, como forma de garantir a perpetuação da espécie.
Inclusive, a ciência confirma que uma vida sexual plena e feliz é uma excelente forma de prevenir doenças como infarto e depressão, além de deixar o corpo mais bonito. Novos estudos comprovam que essa atividade física interfere em todo o organismo e age beneficamente ao coração, à memória, ajuda a fortalecer o sistema de defesa, a emagrecer e a combater a celulite. “O sexo modifica a química do organismo”, afirma o sexólogo paulista Moacir Costa. O desejo promove o aumento da liberação de hormônios sexuais e de adrenalina. O efeito dessa elevação química é imediato: a circulação sangüínea aumenta, o coração dispara, a respiração fica ofegante, os pêlos eriçam e a região genital rega-se de sangue. Ao mesmo tempo em que a excitação cresce, também é liberada a endorfina, responsável pela sensação de prazer e satisfação. O nível máximo de sua liberação corresponde ao orgasmo. É o momento no qual todas as células nervosas do cérebro descarregam seu conteúdo elétrico, promovendo relaxamento físico total.
Além disso, pode ser levada em consideração a base religioso-filosófica para tal ato como é o caso da castidade. É o que vem sendo feito desde 2001 nos EUA. Com o início do governo de George Bush, Jeff Trimbath (diretor da Divisão de Administração para Crianças e Famílias – ACF – que, juntamente com sua esposa casou-se virgem aos 30 anos) é o responsável pelos programas que pregam a abstinência sexual como único método anticoncepcional e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis que seriam preferíveis sobre aqueles que defendem o uso de preservativos, ensinando jovens a se manterem virgens até o casamento. Essa ONG vem contradizer e muito os outros programas que pregam o uso de preservativos e outros métodos contraceptivos.
Portanto, sexo é um ato que faz bem para o corpo e para a alma prevenindo e combatendo doenças e problemas físicos e mentais, é o que revelam as novas pesquisas. O que antes era visto como perversão e obscenidade, hoje se transformou num santo remédio. Porém, o que todos e até os cientistas concordam é de que o sexo deve ser feito com responsabilidade e com quem se ama para que seja evitada gravidez indesejada. É o que prega Jeff Trimbath com o argumento de que a abstinência sexual entre os jovens é o melhor método anticoncepcional. Nesse ponto a ciência e a religião apresentam diferentes pontos de vista, e cabe a cada um analisar o que mais lhe convém.

Cientistas do mundo inteiro estão trabalhando para entender melhor a libido humana. São milhões de dólares gastos para descobrir o que ajuda e o que atrapalha o prazer sexual. Veja o que alguns estudos vêm indicando:

O que ajuda:
1 - Leite materno: substâncias no cheiro do leite materno aumentam em 24% o desejo sexual das mulheres. Para descobrir isso, cientistas da Universidade de Chicago, EUA, colocaram uma pequena almofada no sutiã de mães de recém-nascidos e, depois, expuseram um grupo de 90 mulheres à substância.
2 - Suor: cientistas da universidade da Pensilvânia, EUA, colheram suor da axila de homens há 4 semanas sem desodorante. Aplicaram abaixo do nariz de 18 mulheres, que disseram ter ficado relaxadas e alegres. É que o suor tem feromônios, substância que os machos usam para atrair fêmeas.
3 - Museu: quem admira obras de arte é pelo menos 3 vezes mais sexualmente ativo do que quem não suporta arte, disse uma pesquisa do instituto de psicologia Analítica de Roma com casais entre 25 e 30 anos. O segredo estaria em uma maior “cumplicidade erótica” entre os casais.
4 - Doce: nutricionistas americanos descobriram que o açúcar eleva a produção de estrogênio, que é um dos hormônios sexuais femininos. Já nos homens, o açúcar pode diminuir a potência sexual.

O que atrapalha:
1 - Trabalho: mulheres que trabalham fazem menos sexo, segundo mostrou uma pesquisa do instituto Kinsey, EUA, com853 mulheres. O relatório diz que na década de 1950 as mulheres tinham mais tempo livre e faziam sexo com mais freqüência do que hoje.
2 - Telefone: por incrível que pareça 14% das pessoas param de fazer sexo para atender a chamadas no celular. A revelação foi de um estudo da agência de publicidade Proximity Worldwide, com 3 mil pessoas no mundo todo.Os índicos mais altos estão na Alemanha e na Espanha.
3 - Casamento: não só a rotina, mas também a biologia age contra os casais. Uma pesquisa da universidade de Pisa, Itália, apontou que a substância neutrofina, que provoca o desejo, é abundante no sangue durante o início da relação, mas diminui ao fim de dois anos.
4 - Televisão: uma pesquisa da psicóloga italiana Serenella Salamoni com 523 casais indicou que TV no quarto reduz pela metade a freqüência de relações. Quem não tinha TV ali disse fazer sexo 8 vezes por mês. Já quem tinha ficava em apenas 4.

Selecionada por Alison Daniel Camargo

Um comentário:

  1. Olá, incrível mesmo a importância do sexo em nossas vidas. Agora fica divino quando lembramos de onde vem esse dom, daquele Ser maior que é a origem de tudo.Boa matéria, Alison.
    PS:Que tal você escrever um texto opinitavo também para criar uma coluna. Beijus no coração,Meire.

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