segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleger Dilma Rousseff é abrasileirar-se


Eleger Dilma Rousseff à Presidência da República Federativa do Brasil é uma questão de cidadania e amor nacional. Na atual conjuntura política do Brasil, no embalo do progresso econômico e social, é inadmissível que um país aspirante à líder global retroceda e dê as rédeas da nação a uma turma inoperante, retrógrada e que não governa para o povo. Falo do PSDB e das forças do espectro mais conservador do Brasil, figurões que possuem moradas nas mais sujas artimanhas e golpismos políticos, que não meçam nada para atingir seu objetivo, como recomendou Maquiavel.
Não tenhamos medo do progresso e da força do povo. A candidatura do Partido dos Trabalhadores é o maior exemplo de superação política do Brasil nestes tempos, é o maior baluarte sim das forças democráticas do Brasil. Fundando em 1980, o PT congregou uma das mais heterogêneas militâncias do país, fincado na ação sindical e guiado por intelectuais de toda esquerda democrática. Esse grupo merece ser lembrado por todos os petistas e simpatizantes do nosso partido. O sociólogo Florestan Fernandes, professor da USP e um dos mais respeitados estudiosos marxistas do Brasil, o crítico literário Antônio Candido e o também fantástico Sergio Buarque de Hollanda, historiador e pai do grande compositor e intérprete brasileiro Chico Buarque. Á eles foram dadas as primeiras fichas de filiação partidária do que viria a ser o atual Partido dos Trabalhadores.
Um dos fundadores aqui citados proferiu uma frase substancial e importantíssima para que se pudesse analisar o atual momento político do Brasil. Sérgio B. Hollanda disse em Homem Cordial: “O Estado, porém, não é uma gradação da família e, sim, uma descontinuidade e oposição a ela. O Estado, para formar-se como tal, precisa superar a ordem doméstica e familiar, trocar a relação emocional pela racional em favor de um distanciamento do particular para o geral.” SBH, se vivo estivesse, relaxaria em sua varanda consciente de que teria sido um visionário. E como tal, convoca o brasileiro a preferir uma relação racional no processo político que se avizinha entre Dilma e Serra. Um distanciamento dos interesses pessoais em favor do coletivo, uma demonstração efetiva de amor pela nação e de uma consciência política progressista. Votar 13 no dia 31 próximo é abrasileirar-se.
Ainda dissertando sobre a contribuição do historiador, perceba que a candidatura tucana quer tudo, menos o que se espera de um eleitor consciente. É público e notório a boataria infindável que se criou em torno da figura pública da candidata do PT. Contra ela, criou-se uma bolha especulativa e sórdida, que inventa todos os dias um boato novo, uma bala de prata nova, uma mentira característica de um partido em via de decadência. Dizem que Dilma é abortista, favorável à união civil homossexual, terrorista, assaltante de banco, e milhões de outras coisas. Milhões de outras coisas falsas. Mentiras. Calúnias. Difamações. E mesmo que assim não fosse, vivemos em pleno regime democrático em que toda e qualquer discussão política, econômica e social, deve estar inserida e fincada nos mais sagrados valores da liberdade de expressão e de opinião. Mas não é isso que vem acontecendo por parte da candidatura oposicionista. Contra nós, pode-se tudo. Afinal, o Partido dos Trabalhadores é uma legenda de esquerda, defensora da autodeterminação dos povos e da igualdade. Não é interessante para a burguesia, para os setores conservadores e alienatários, para quem não comunga do desejo de igualdade entre os povos, que Dilma Rousseff seja eleita. Eles preferem o candidato do capital. O candidato que representa o setor que o político Cláudio Lembo classificou como uma “burguesia muita má, uma minoria branca muito perversa.”
Ademais, é necessário que seja dito aos quatro ventos todas as benesses provenientes do melhor governo da República Federativa do Brasil. Luis Inácio da Silva, o Lula, é “O cara!” [Obama]. Nordestino, mestiço, de origem paupérrima, líder sindical, com pouca escolaridade. Coube a este senhor colocar o Brasil no mapa do mundo. O Jornal LeMonde Diplomatique elegeu Lula o personagem do ano no mundo. Nosso presidente também recebeu o prêmio da FAO, organização de combate à fome pertence a ONU, por ser o maior combatente da mesma no mundo. Além destes, Lula também recebeu o prêmio do Fórum Econômico de Davos, sendo condecorado como Estadista Global. Ou seja, esse nordestino que tanto castiga a ignorância alheia dos nostálgicos de uma época em que o Brasil era apenas mais uma republiqueta do eixo sul do planeta Terra, é o maior presidente que já pisou no Palácio do Planalto. Com 80% de aprovação, apenas 4% dos brasileiros rejeitam Lula. Ele é um fenômeno.
Fenomenal são também a economia brasileira e os avanços sociais. A primeira vai muito bem obrigada. A expectativa é de um crescimento de 7% em 2010 para o PIB brasileiro (A União Européia cresce a 1%). O país também registra o menor índice de desemprego de sua história, uma taxa de pouco mais de 8%. O Brasil criou 14 milhões de empregos. Lula prometeu apenas 10 milhões. A renda média do Brasil subiu para trezentos dólares mês. Já o setor social, a menina dos olhos do presidente, é realmente o maior expoente do governo petista. Nada mais nada menos que 36 milhões de brasileiros ascenderam à classe média. Sendo 28 milhões que saíram da condição de extrema pobreza. Da nova classe média, um novo paradigma está traçado: 50% do consumo no mercado interno é sustentado pela atual classe C. Ainda há o programa “Minha Casa, Minha Vida” que é responsável por um orçamento de 35,8 bilhões em crédito para aquisição da casa própria para os brasileiros. São parcelas de R$ 50,00 por dez anos. 94% das obras estão em andamento. E por fim, “o Luz Para Todos”, outro programa estatal que levou luz elétrica para milhões de pessoas que vivem na zona rural. Logo, os maiores dos imparciais não teria a audácia de discordar que não houve na terra “Brasilis” algo parecido.
Os números, a visibilidade internacional, o prestígio, a liderança regional, o estado indutor da economia, o respeito aos movimentos sociais, aos brasileiros, sobretudo. Essa é a marca do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e será o de Dilma. É necessário que todos os brasileiros conscientes das vitórias e das conquistas conseguidas nesses últimos anos elejam a sucessora de Lula. Aquela que irá dar seguimento no projeto de nação que todo o povo brasileiro merece. Portanto, Viva o PT! Viva Dilma! Viva o Brasil!

Um comentário:

  1. A primeira palavra: RETROCEDER! Não é possível que um país que já sofreu todas as barbáries dessa mesma corja que apoia o condidato azulzinho sequer cogite a possibilidade de voltar atrás e dar as mãos aos reacionários por causa de boatos tão ridículos. Faz lembrar os tempos da vovó que acreditava serem os comunistas comedores de criancinhas... ademais, caro autor, o fato de a Dilma apoiar o casamento homossesxual não deveria condená-la, pelo contráario, isso a dignificaria ainda mais! Onde há o absurdo nisso? onde há o absurdo em se preocupar com a carnificina praticada todos os dias em clínicas de abortos ilegais que mutila e, muitas vezes, mata(!) tantas jovens, adolescentes...

    O importante é isso, Pedrinho, fazer nossa parte e impedir que uma desgraça dessas aconteça com o nosso Brasil.

    Bela iniciativa...

    (;*

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