quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O fim.


Não creio mais nessa fábula. A raposa petista não rondará mais os ovos da minha consciência política frágil e sonhadora. A reunião entre a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 51 entidades evangélicas, por objetivo de assegurar o apoio desse setor da sociedade civil é um tapa na cara do militante do Partido dos Trabalhadores. E, apaixonados pela idéia de igualdade e progressismo, nós não temos o espírito altruísta e cristão que a Bíblia recomenda e tão logo muitos de nós abandonaremos, como milhares antes fizeram, a comunhão de idéias que um dia norteou milhões de pessoas na década de 80. O Partido dos Trabalhadores ora ensaia a energia revitalizadora daquela década, ora mostra a nova face que o caracteriza, e a novidade não é agradável, muito pelo contrário.
O abandono da defesa da legalização do aborto e da união civil homossexual assinada pela candidata do PT marca o definitivo rompimento com a massa que o acompanha. O pragmatismo político, a sustentabilidade, a governabilidade, a liberdade, a identidade, a liberdade... segue esta exata linha decrescente. O período anterior começou pela esquerda; mas os ditames do sistema o farão morrer à direita. E não há remédio. Pois, o poder corrompe.

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