quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Amar-te-ei até que me convir"

Oh, diabo louro que me inquieta! Tuas faculdades mentais me são duvidosas; já sua beleza tenho como dogma divino. Seu sorriso e seu comportamento voláteis me seduzem há anos (...)
Quero-te para mim assim como dizem que Deus nos quer para anjos. Sei que se um podia puder lhe falar de maneira altiva e importante que seus olhos dêem guarida à minha verborragia, quero aproveitá-la da maneira mais intensa! Perdoe-me diabo louro se não lhe tenho mais aquele platonismo. É causa de que o perdi nos meus anseios carnais. Não me consterno mais ao tratá-la como objeto de consumo. Sim, tu és meu objetivo. E bem sei que tu és também o meu findar, pois quando a senhorita me ter como seu amo, coisa boa não dará! Nós somos espíritos deveras intensos para um lenga-lenga romântico. Nossa coesão se dará pela chama, pela chama e pelas mútuas conveniências.

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